quarta-feira, 11 de junho de 2008

Dia dos namorados - (Felipe Garcia)

Dia de ficar ao lado de quem se ama, de ser feliz.
Dia de sobrar bons motivos para entregar flores e ganhar beijos.
Data de confirmar as juras de amor, e esquecer os erros.
Dia de transformar sonhos em realidade. É o dia da perfeição, dia do amor.
Apreciar a brisa da tarde com o pôr-do-sol namorando os namorados.
Esquecer os desafetos e acreditar que as diferenças não diferem o amor.
Amar hoje mais do que ontem, e fazer planos para um amanhã perfeito.
Sonhar com a companheira especial, de perfil angelical no corpo e na alma.
Tem quem acredite no fim do amor, quem tema no amanhã sem ter por quem se apaixonar.
Mas porque pensar no fim se no dia dos namorados é dia de recomeço.
É o dia em que sorrir é partilhar da felicidade por conta da paixão.
No dia dos namorados ser feliz é sintetizar tudo que cita felicidade.
Por isso que todos os dias deveriam ser o dia dos namorados.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Minas das Minas - (Felipe Garcia)

Minais das Gerais, das belezas incondicionais.
Minas mais belas, de formas naturais.
Minas dos encantos, Minas de aventuras.
Minas das riquezas, Minas das ternuras.

Minas que impressionam pelo sotaque.
Minas que nos fazem partir pro ataque.
Minas de Montes Claros e de Liberdade.
Minas de Juiz de fora que nos deixam à vontade.

Minas de Ouro Preto, Minas de Paraíso.
Minas que nos fazem perder o juízo.
Minas das Sete Lagoas, dos mananciais.
Minas das Juninas, Minas dos carnavais.

Minas de todos os cantos de Minas.
Minas das exposições, Minas dos Festivais.
Minas que ainda não conheci.
Minas que me fazem esquecer de onde nasci.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Amanhã de manhã - (Felipe Garcia)

Quem és tu, menina que me entorpece todos os dias?
Sempre te vejo revestida da beleza natural, incondicional.
Estrela maior, para que tanto brilho celestial?
De onde tu vens? Para onde tu vais?
Tu que és causa do excesso de perguntas que não saem da minha cabeça.
És a mais bela, de todas estas que tentam te esconder dos meus olhos.

Por que nunca se aproxima? O que te afastas de mim?
Tu que estás tão próxima de mim todas as manhãs, não percebes que te admiro?
E eu insisto em te querer, mesmo sabendo que sou tão diferente de ti.
O vagão está cada vez mais cheio, e mal posso te ver.
Por que não dá uma chance para eu me aproximar?

Eu salto na próxima estação e o metrô continua cheio.
Não consegui desviar o meu olhar daquela menina linda um único instante.
Deixo naquele vagão, aquela que poderia confortar meu coração por toda a vida.
E ela se vai...

Por hoje não mais terei o meu amor.
Amanhã de manhã tentarei encontrá-la novamente.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Dias de escravidão - (Felipe Garcia)

Santa princesa Isabel que aboliu a escravidão!
Desprendeu dos senhores de escravos os humanos de bom coração.
Bendita Lei Áurea que deu liberdade à liberdade!
Mas quando virá outra princesa com tanta bondade?
E para quê?
Tem quem não encontre tanta maldade.
Por que tanto excesso de crueldade?
Onde estará a princesa do mundo moderno?
Ela se maquia e não se despenteia.
Insiste em dizer "não Bloqueia", pois ela quer falar.
Oh, não? Onde estás tu? Princesa de afável coração?
Somos todos escravos do capitalismo, vivemos no modismo no mundo da incompreensão.
A plebe se importa em satisfazer a vontade destas modernas princesas.
E esquece que a nobreza só se importa com a riqueza.
Escravizando a cada dia, só quem não quer ver a pobreza no próprio coração.
Somos mais escravos do que antes, porque esperamos a vinda da insexitente princesa.

domingo, 11 de maio de 2008

Ver o mar - (Felipe Garcia)

Teve um dia que eu queria ver o mar. Mas chovia muito.
Chovia tanto ao ponto de que em alguns instantes o mar poderia estar perto de mim, e lembrei que dias de chuva são chatíssimos.
Desejei estar dentro de uma colônia de férias daquelas antes vistas somente em filmes americanos, com 3 dúzias de amigos e meia dúzia de inimigos, podendo esquecer facilmente que dias de chuva são um tédio.
Mas eles podem ser legais quando se tem um milhão de coisas fúteis para serem feitas.
Viajar um pequeno instante no tempo e lembrar da infância com todos os amigos.
Quando brincar de pique-esconde era o maior barato.
Bater salve-todos era o desejo de todo mundo.
Se esconder com a garota mais bonita era o que todo moleque queria, imaginando-se grandão.
Viajaria até hoje apenas para falar um monte de coisas para ela, sentindo aquele mesmo friozinho na barriga.
Composto por uma mistura de medo de ser visto e ao mesmo tempo, dos poucos minutos juntos que logo logo iriaterminar...ou durar até um dia, como um dia desses de chuva.
Se a chuva passar vou querer ir a praia.
Não mais com os desejos mecânicos de pegar sol, umas ondas e olhar para as mulheres.
Mas olhar lá na imensidão do horizonte e ver como agente ainda é pequenininho.
Delirar com o pôr-do-sol nos fins de tarde do horário de verão e esquecer de tudo.
Estender o pouco que resta do dia para imaginar tudo o que não se pode imaginar.
Mas ainda chove e já está tão tarde, e o sol ainda nem apareceu.

Por um lado não é tão ruim curtir um dia de chuva, dá pra viajar no tempo legal!
Ah como eu queria que hoje não parasse de chover...

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Dia das mães - (Felipe Garcia)

Mãe.

Esta que nos trás a vida e com todo o amor nos trata sempre como o tesouro mais importante do mundo.
Amor inestimável, inigualavél. Este é o amor de mãe, que não se importa com o que possa acontecer, sempre haverá um sentimento mais que especial para com seus filhos.
Dom de amar, da Graça divina, de acolher em seu vente um filho..coisa de mãe.
Jóia preciosa onde habita nosso conforto. Haja o que houver, não há nada melhor do que mãe. Colo de mãe, comida feita por mãe, abraço de mãe, beijo de mãe...tudo de mãe é maravilhoso.
Esta dádiva que faz o mundo se sentir o melhor filho do mundo, não poderia se chamar nada a não ser mãe.