quarta-feira, 14 de maio de 2008

Amanhã de manhã - (Felipe Garcia)

Quem és tu, menina que me entorpece todos os dias?
Sempre te vejo revestida da beleza natural, incondicional.
Estrela maior, para que tanto brilho celestial?
De onde tu vens? Para onde tu vais?
Tu que és causa do excesso de perguntas que não saem da minha cabeça.
És a mais bela, de todas estas que tentam te esconder dos meus olhos.

Por que nunca se aproxima? O que te afastas de mim?
Tu que estás tão próxima de mim todas as manhãs, não percebes que te admiro?
E eu insisto em te querer, mesmo sabendo que sou tão diferente de ti.
O vagão está cada vez mais cheio, e mal posso te ver.
Por que não dá uma chance para eu me aproximar?

Eu salto na próxima estação e o metrô continua cheio.
Não consegui desviar o meu olhar daquela menina linda um único instante.
Deixo naquele vagão, aquela que poderia confortar meu coração por toda a vida.
E ela se vai...

Por hoje não mais terei o meu amor.
Amanhã de manhã tentarei encontrá-la novamente.

6 comentários:

Unknown disse...

Cool! poesia de meninas, metrôs e subúrbios. Nascida no dia a dia!

Show!

Mariana Rodrigues disse...

Nossa!!!
Que bonitinho ele falando de "amor"!!

Unknown disse...

ah ..
q linda a poesia ..
adorei .

Unknown disse...

Linda a Poesia

Adoreiiiii...

Fé Meu Amigo!!!

Anônimo disse...

"Quem tem talento é outra coisa", falei isso há poucos dias atrás, lembra?

Realmente você me impressiona!

=]


Parabéns!

capitulino disse...

Talvez vc não saiba, mas a próxima estação é a terminal, onde se esbarrarão. Seus olhares como se fossem pinturas penetrantes e o brilho de faróis ofuscantes, e o tremor nos lábios desnudarão todos os segredos. Suas respostas serão desvendadas, as quais rodeiam apenas um assunto. O ENCONTRO DO SEU GRANDE AMOR.